Em 1931, Winston Churchill previu que um dia o homem "escaparia do absurdo de criar uma galinha inteira para comer somente o peito ou a asa, produzindo essas partes separadamente em um meio adequado".
Noventa anos depois, esse dia chegou. E chegou também para os peixes!
Somos a primeira startup (foodtech) de carne de pescado cultivada brasileira. Carne genuína de pescado, produzida em laboratório, sem abate animal.
Decidimos revolucionar o modelo tradicional de consumo de frutos do mar, há séculos viabilizado pela pesca selvagem, e propor a Aquicultura Celular como uma solução inovadora escalável, uma alternativa ecologicamente correta de consumo mais saudável, mais seguro e mais sustentável.
É o investimento com PROPÓSITO, com grande impacto ambiental ao poupar a natureza e seus recursos marinhos.
Próximo de 90% do pescado selvagem comercial já estão em sua capacidade máxima de exploração, mas a demanda por frutos do mar continuará a crescer 30% ao ano na próxima década. Assim, com a soma da pesca selvagem comercial, e o consequente esgotamento dos recursos pesqueiros, com o aquecimento global e à acidificação dos oceanos teremos um cenário global insustentável dentro de alguns anos!
Contaminação por poluentes - Espécies carnívoras muito consumidas, como os atuns, chernes, robalos e garoupas, contêm hoje concentrações bastante tóxicas de metais pesados, como mercúrio*, contaminantes orgânicos persistentes, químicos tóxicos de longa duração, como inseticidas, e micro plástico.
* Cerca de 80 a 90% do mercúrio acumulado no organismo humano pode ser implicado pelo consumo de pescado selvagem. Essas substâncias nocivas acumulam no organismo humano e podem, no médio/longo prazo, causar doenças crônicas gastrointestinais, teratogênicas e/ou neurológicas irreversíveis.
Fraude - Cerca de 30% de todo peixe capturado são identificados de forma enganosa nos mercados e peixarias do mundo. Uma investigação nos Estados Unidos de 2010 a 2015 descobriu que 1/3 de todo pescado selvagem testado no país era identificado errado.
É a bioprodução de pescado por cultivo celular, que se dá a partir de um estoque celular de alta qualidade. É a carne de pescado cultivada em laboratório, longe dos oceanos ou dos tanques de criação, sem a necessidade de água do mar e seus poluentes (saúde humana) e sem a necessidade do animal, de sua captura, confinamento, abate e morte (bem-estar animal).
Em vez de pescar ou colher pescado vivo, produz-se as mesmas proteínas de pescado fresco cultivando células de peixes marinhos em instalações tecnológicas situadas no ambiente urbano.
Não é "comida de laboratório", imitação de carne ou carne com base vegetal. É carne genuína de pescado fresco.
A partir da biópsia do peixe selecionado, as células tronco adultas são obtidas e cultivadas em laboratório de modo a servirem como fontes das linhagens celulares para a carne cultivada de pescado.
Após a obtenção das linhagens celulares, são definidos os melhores nutrientes e condições de cultivo em laboratório para o crescimento ótimo das células da carne cultivada de pescado.
Em biorreatores, as células são alimentadas e proliferam para formar a biomassa de proteínas da carne cultivada de pescado.
A biomassa de proteínas irá maturar em estruturas tridimensionais (andaimes) que adicionam forma e textura à carne cultivada de pescado.
Pronto, temos a carne genuína de pescado fresco elaborada para o consumo, com a mesma textura, sabor e qualidade nutricional da carne original de pescado.
Livre de contaminantes persistentes, metais pesados, pesticidas, herbicidas e inseticidas.
Livre de espinhas e parasitas.
Certeza do que se está comprando ou consumindo.
Consumo de pescado sem pesca e esgotamento dos estoques pesqueiros.
Produção local não demanda consumo de recursos naturais para congelamento e transporte.
Resolve o problema da demanda por espécies predadoras de alto valor que não são viáveis para a aquicultura tradicional.
Resolve o problema do balanceamento de carcaça enfrentado pela pesca e pela aquicultura tradicional, que é a necessidade de monetizar partes da carcaça do animal que são subprodutos pouco valorizados.
Resolve o problema dos resíduos não comestíveis enfrentado pela pesca e aquicultura tradicional, que é o descarte das partes que vão para o lixo, como escamas, pele, olhos, vísceras e vértebras.
Atende perfeitamente ao consumidor consciente – Equilíbrio entre satisfação pessoal e sustentabilidade (escolha de consumo).
Atende perfeitamente ao consumidor vegano – Não há pesca, criação, confinamento, sofrimento ou abate e morte do animal.
Boa parte dos consumidores de pescado prefere e muito valoriza a carne genuína e fresca. Esses consumidores costumam pagar um preço maior para frutos do mar frescos que não foram congelados. A solução então é cultivar carne de peixe fresca para consumo local, em escala, sem custo de transporte ou de congelamento.
Uma “BIO PEIXARIA” produzindo carne de peixe fresca e acessível em cada cidade do país, mesmo naquelas cidades afastadas do litoral.
Sucesso no cultivo e escalonamento de linhagens celulares de QUATRO espécies comerciais de pescado marinho de primeira linha e alto valor:
Sucesso na 1ª bioprodução da carne de pescado cultivada no Brasil.
O novo laboratório da Sustineri Piscis, inaugurado em janeiro de 2023 no Campus Tecnológico do Inmetro, em Xerém (RJ), está muito bem equipado para produzir o 1° empanado de carne de robalo por cultivo celular no Brasil ainda no primeiro semestre de 2023. Assista ao vídeo e conheça nossa foodtech.
A Sustineri Piscis promoveu no dia 29 de agosto de 2023 o evento de experimentação do 1º bolinho de peixe de carne cultivada de robalo no Brasil, mostrando para a mídia e para convidados que é possível sim comer um bolinho de peixe sem ter que capturar esse peixe na natureza. Assista ao vídeo e veja como foi o evento.
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